estradas perdidas

Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida.

2005-01-12

Maputo mon amour


Posted by Hello

Maputo, 35 graus, a capital do relaxe. Subimos ao edifício mais alto da cidade, com 33 andares, uma coisa que já lá está desde os tempos da colónia. Na primeira porta, explicaram-nos que era muito tarde e pediram-nos que voltassemos no dia seguinte, de manhã, que nos levavam ao terraço. Na segunda porta, encontrámos um segurança simpático, que pediu algum tempo para deixar a metralhadora a descansar em algum lugar e ir buscar a chave do terraço. Depois, 33 andares de elevador mais tarde, lá estava a Catedral da ex-Lourenço Marques lá embaixo, a Praça da Independência, o jardim qualquer coisa junto à Avenida Samora Machel...