JOSÉ LELLO O POPULAR
EXCERTO DO LIVRO "AO VOLANTE DO PODER" (www.aovolantedopoder.blogspot.com)
Um secretário de Estado das Comunidades extremamente popular
junto da emigração foi o socialista José Lello. Transportei-o por
diversas vezes a clubes luso-americanos da área de Nova Iorque, Con80
pedro faria e nuno ferreira
necticut e Nova Jérsia. Era excelente a cantar o fado e a colocar toda
a plateia de comensais a rir e a bater palmas. Era muito bom. Como
orador, pendia para o repetitivo. Gostava muito de falar sobre as botas
cardadas dos soldados indonésios oprimindo Timor-Leste. A imagem
das botas cardadas do inimigo devia dar-lhe muito prazer porque cada
vez que entrava num novo clube luso-americano, repicava a ladainha
das botifarras.
José Lello era um homem cativante. Os emigrantes saíam do clube
e vinham despedir-se dele no exterior, acenando. Uma vez, numa visita
do então primeiro-ministro António Guterres, entrou no autocarro
e não parava de acenar. A páginas tantas, o fadista amador e adepto do
Boavista deixou fugir o seguinte comentário: «Eu precisava agora era
de uma mão daquelas grandes de plástico para abanar por mim».
Eu escutei-o magoado. As pessoas com quem José Lello brincava
eram emigrantes como eu, gente boa, simples, sempre pronta a
receber um novo secretário de Estado das Comunidades de braços
abertos e que muitas vezes caíam na desilusão e no ressentimento por
não verem a sua hospitalidade recompensada. Gostavam de fados e de
sorrisos mas queriam muito mais do que isso.
Um secretário de Estado das Comunidades extremamente popular
junto da emigração foi o socialista José Lello. Transportei-o por
diversas vezes a clubes luso-americanos da área de Nova Iorque, Con80
pedro faria e nuno ferreira
necticut e Nova Jérsia. Era excelente a cantar o fado e a colocar toda
a plateia de comensais a rir e a bater palmas. Era muito bom. Como
orador, pendia para o repetitivo. Gostava muito de falar sobre as botas
cardadas dos soldados indonésios oprimindo Timor-Leste. A imagem
das botas cardadas do inimigo devia dar-lhe muito prazer porque cada
vez que entrava num novo clube luso-americano, repicava a ladainha
das botifarras.
José Lello era um homem cativante. Os emigrantes saíam do clube
e vinham despedir-se dele no exterior, acenando. Uma vez, numa visita
do então primeiro-ministro António Guterres, entrou no autocarro
e não parava de acenar. A páginas tantas, o fadista amador e adepto do
Boavista deixou fugir o seguinte comentário: «Eu precisava agora era
de uma mão daquelas grandes de plástico para abanar por mim».
Eu escutei-o magoado. As pessoas com quem José Lello brincava
eram emigrantes como eu, gente boa, simples, sempre pronta a
receber um novo secretário de Estado das Comunidades de braços
abertos e que muitas vezes caíam na desilusão e no ressentimento por
não verem a sua hospitalidade recompensada. Gostavam de fados e de
sorrisos mas queriam muito mais do que isso.
1 Comments:
At 1:41 da tarde, Anónimo said…
Oi Nuno o Lelo não tem o privilégio de dois (L)...
O Zé Lelo é do Porto. Claro tinha que ser e adepto do Boavista!
O Zé (engenheiro?) é conhecido nos círculos dos amigos antigos (desde que entrou na política deixou de os conhecer), como o "videirolas".
Nunca vergou a mola!Juntou-se ao PS na campanhas e conseguiu um "tacho".
Comeu umas lascas de presunto e umas copazas de "carrascão" e distribuiu umas medalhitas de cobre a uns (grados) emigrantes.
O Zé Lelo é um tipo para todas as estações e um habilidoso.
Não vale a pontinha de um "corninho" por onde se lhe pegue.
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