estradas perdidas

Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida.

2006-02-25

Véu da Noiva

Posted by Picasa Chega-se a Santarém, apanha-se o barco que atravessa o rio para Alenquer. Depois, em Alenquer apanha-se a estrada para Monte Alegre e desce-se, a 80 quilómetros de Alenquer, junto à Pousada do Vale do Paraíso. Aí, desce-se até ao vale, ocupa-se um bungalow e depois, caminhando pelo mato chega-se à Preciosa e a esta, o Véu da Noiva. Mas quem não quiser ver cobras ou ser picado pelas formigas pode ficar logo ali na Cachoeira do Paraíso. Depois de uns dias de descanso no paraíso, pode regressar-se por Monte Alegre ou então chegar a Alenquer e virar para o lado oposto a Monte Alegre, em direcção a Óbidos. Existe, evidentemente, sempre a possibilidade de regressar a Santarém de barco e rumar a Alter do Chão para uns banhos no Tapajós. Mais lá para a frente, fica Aveiro. Nunca lá fui. Tudo no Estado do Pará, Amazónia.