Depois de calcorrear vezes sem conta o hall do hotel e espreitar a vegetação tropical do outro lado da estrada, percebi que havia que tomar uma decisão séria: falar com um motorista, negociar um preço e saír dali à procura de um rent-a-car que nos desse alguma mobilidade. A palavra certa era mobilidade. O preço para ir do hotel ao centro de Negril era absurdo. Negociámos o mais baixo que pudemos e pusemos o pé fora do hotel.
O primeiro lugar de Negril que conhecemos, ainda aturdidos, foi o mercado de artesanato. Estava muito calor e todos os feirantes fingiam ficar zangados senão visitássemos a sua banca. Foi lá que pela primeira vez um rasta apareceu, que agarrou na mão, bateu com o punho e disse "Ya Man, no problem, respect". Respondi que sim, "no problem" e fui passando pelos vendedores como por uma prova de obstáculos. Um rasta de óculos ray-ban escuros chamou-nos: "C'mon man, c'mon, what's up? You want some stuff, come, have a look..."
Batemos em retirada para a carrinha do motorista que nos levou então ao rent-a-car, uma barraca em madeira no meio da vegetação que cobria a estrada principal que acompanha a praia de Negril. Junto há barraca, um jovem rasta morrendo de tédio. Ao lado, um ou outro rasta limpando motos de aluguer ou bicicletas. Enquanto negociavamos o aluguer do carro e a São se preparava psicológicamente para guiar pela primeira vez à esquerda, o rapaz do rent-a-car perguntou se queríamos comprar marijuana: "You want some? No? Ok, no problem, enjoy your stay in Jamaica..."
Quando o carro apareceu, percebi que teríamos de o passar a pente fino e anotar num papel cada risco, cada mossa. Aquele carro já tinha passado por muitas mãos. "Ok, é a vossa primeira vez a guiar à esquerda? No problem, man, tell the lady to go...ok, that's it, you can go..."
No primeiro dia, demos uma stressante e ultra cuidadosa volta com o carro, entrámos no hotel em contramão e estacionámos no parque de estacionamento.
(Na foto, a parede do Bourbon Beach, na praia de Negril, um dos locais para ouvir reggae ao vivo, juntamente com o vizinho Alfred's).
O primeiro lugar de Negril que conhecemos, ainda aturdidos, foi o mercado de artesanato. Estava muito calor e todos os feirantes fingiam ficar zangados senão visitássemos a sua banca. Foi lá que pela primeira vez um rasta apareceu, que agarrou na mão, bateu com o punho e disse "Ya Man, no problem, respect". Respondi que sim, "no problem" e fui passando pelos vendedores como por uma prova de obstáculos. Um rasta de óculos ray-ban escuros chamou-nos: "C'mon man, c'mon, what's up? You want some stuff, come, have a look..."
Batemos em retirada para a carrinha do motorista que nos levou então ao rent-a-car, uma barraca em madeira no meio da vegetação que cobria a estrada principal que acompanha a praia de Negril. Junto há barraca, um jovem rasta morrendo de tédio. Ao lado, um ou outro rasta limpando motos de aluguer ou bicicletas. Enquanto negociavamos o aluguer do carro e a São se preparava psicológicamente para guiar pela primeira vez à esquerda, o rapaz do rent-a-car perguntou se queríamos comprar marijuana: "You want some? No? Ok, no problem, enjoy your stay in Jamaica..."
Quando o carro apareceu, percebi que teríamos de o passar a pente fino e anotar num papel cada risco, cada mossa. Aquele carro já tinha passado por muitas mãos. "Ok, é a vossa primeira vez a guiar à esquerda? No problem, man, tell the lady to go...ok, that's it, you can go..."
No primeiro dia, demos uma stressante e ultra cuidadosa volta com o carro, entrámos no hotel em contramão e estacionámos no parque de estacionamento.
(Na foto, a parede do Bourbon Beach, na praia de Negril, um dos locais para ouvir reggae ao vivo, juntamente com o vizinho Alfred's).
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