NOVO COLDPLAY FAIXA A FAIXA
Finalmente, “X & Y” está pronto. Ouvi-lo é uma experiência para ser feita em grandes espaços ou em movimento, seja de automóvel ou avião. Coloquem os cintos e aí vamos nós.
“Square One” abre com um som atmosférico produzido pelos sintetizadores que surgem por detrás da voz de Chris Martin. Depois, vem uma batida muito anos 80, a lembrar a new wave e a seguir, a guitarra, o ritmo candenciado da guitarra e o falseto do vocalista e líder da banda. Mais tarde, o baixo, tudo remetendo para os U2. O facto de se assemelhar à banda de Dublin não deixa, no entanto, de fazer de “Square One” um grande tema pop/rock para estádios e palcos com uma grandiosa parafernália de iluminação. Termina com uma toada de balada suportada por uma viola acústica
“What If”, uma canção romântica para acender isqueiros, regressa ao bom e velho piano a que os Coldplays nos habituaram. A letra, a toada melosa, o piano, fazem dela um “must” para as rádios e para encontros de namorados. Há nela, contudo, um pouco mais do que uma simples balada pop. O falseto de Chris Martin e os sintetizadores finais transmitem-lhe uma grandiosidade “retro” própria de bandas dos anos 80.
“White Shadows” bate forte, uma batida pop irresistível, de novo com referências à guitarra dos U2 e à fórmula vocal do Bono dos anos 80. Isso faz dela uma má canção? Claro que não. O refrão, então, é feito para grandes celebrações, estádios iluminados e a fervilhar de gente por esse mundo fora. O final triunfal só com teclados é o exemplo do que é hoje em dia música de estádio, música feita para jogar com iluminação feérica.
“Fix You” representa os Coldplay na sua face mais melódica, como se a um tema mais acelerado a banda sentisse necessidade de acalmar as coisas. O piano é mais uma vez uma arma hiper romântica juntamente com o falseto do vocalista. Em quase cinco minutos de duração, há tempo ainda para juntar a viola acústica, acelerar de novo com a tal guitarra que soa muito à dos U2, juntar-lhe a batida da bateria e conjugar tudo com um refrão em coro. Quando se pensa que a canção terminou, surge de novo Chris Martin só, com a viola acústica.
“Talk” e a sua guitarra inicial soa a U2 da fase “New Year’s Day” ou “Sunday Bloody Sunday”. É uma celebração pop à qual, com a ajuda de sintetizadores, se junta uma sonoridade atmosférica, sonhadora. A meio, as coisas abrandam para dar espaço e lugar ao êxtase da plateia e depois a banda volta à carga. A pop de estádio no seu melhor.
“X& Y” dá o nome ao álbum e é uma das mais melódicas canções do álbum. É uma espécie de mistura de Lennon/McCartney e o som dos Genesis de Phil Collins, o piano combinando com a orquestração em fundo. Como grande parte do som do álbum, “X& Y” permite sonhar, abre espaços, pode servir de banda sonora aos mais diversos planos de escape do quotidiano.
“Speed Of Sound” abre com uma linha melódica de piano que é imediatamente memorizável e remete novamente para alguma pop dos anos 80. Foi provavelmente o facto de ter uma linha melódica e um refrão tão acessíveis que fizeram com que fosse escolhida para single. Não é, de longe, o mais conseguido tema do álbum.
O começo de “A Message” é um bafo de ar fresco no meio de tantos sintetizadores. Chris Martin sabe como entreter uma grande plateia e esta balada cria um espaço acústico e mais lento próprio dos grandes concertos. A orquestração e os sintetizadores, no entanto, vão estar lá e acrescentar a “A Message” a grandiosidade sinfónica que lhe faltava.
“Low” corre em ritmo acelerado, o tal que traz a marca dos U2 dos anos 80 e confude-nos: Onde começam os Coldplay e onde acabam as semelhanças com a super banda de Dublin?
“The Hardest Part” é a pop britânica no seu melhor. Contrasta com os outros temas por ser tão simples, apenas Chris Martin e o piano. É um dos temas mais próximos do som habitual dos Coldplay.
“Swallowed in the sea” é especial, diferente de todas as outras canções. Um misto de canção de embalar e hino para cantar em multidão. A letra será concerteza cantada nas primeiras filas, nas arquibancadas dos estádios e dos pavilhões.
“Twisted logic” é estranha ou pelo menos soa estranha inserida num pacote de som tão festivo. É uma canção de raiva e de tristeza num festival de temas alegres. A mais sombria do álbum.
E, finalmente, “Till Kingdom come”, a faixa escondida do álbum, a tal que soa a Pogues e foi composta por Chris Martin para Johnny Cash mas este faleceu antes de a poder gravar. Uma balada entre a folk irlandesa e a country. Magnífica.
“Square One” abre com um som atmosférico produzido pelos sintetizadores que surgem por detrás da voz de Chris Martin. Depois, vem uma batida muito anos 80, a lembrar a new wave e a seguir, a guitarra, o ritmo candenciado da guitarra e o falseto do vocalista e líder da banda. Mais tarde, o baixo, tudo remetendo para os U2. O facto de se assemelhar à banda de Dublin não deixa, no entanto, de fazer de “Square One” um grande tema pop/rock para estádios e palcos com uma grandiosa parafernália de iluminação. Termina com uma toada de balada suportada por uma viola acústica
“What If”, uma canção romântica para acender isqueiros, regressa ao bom e velho piano a que os Coldplays nos habituaram. A letra, a toada melosa, o piano, fazem dela um “must” para as rádios e para encontros de namorados. Há nela, contudo, um pouco mais do que uma simples balada pop. O falseto de Chris Martin e os sintetizadores finais transmitem-lhe uma grandiosidade “retro” própria de bandas dos anos 80.
“White Shadows” bate forte, uma batida pop irresistível, de novo com referências à guitarra dos U2 e à fórmula vocal do Bono dos anos 80. Isso faz dela uma má canção? Claro que não. O refrão, então, é feito para grandes celebrações, estádios iluminados e a fervilhar de gente por esse mundo fora. O final triunfal só com teclados é o exemplo do que é hoje em dia música de estádio, música feita para jogar com iluminação feérica.
“Fix You” representa os Coldplay na sua face mais melódica, como se a um tema mais acelerado a banda sentisse necessidade de acalmar as coisas. O piano é mais uma vez uma arma hiper romântica juntamente com o falseto do vocalista. Em quase cinco minutos de duração, há tempo ainda para juntar a viola acústica, acelerar de novo com a tal guitarra que soa muito à dos U2, juntar-lhe a batida da bateria e conjugar tudo com um refrão em coro. Quando se pensa que a canção terminou, surge de novo Chris Martin só, com a viola acústica.
“Talk” e a sua guitarra inicial soa a U2 da fase “New Year’s Day” ou “Sunday Bloody Sunday”. É uma celebração pop à qual, com a ajuda de sintetizadores, se junta uma sonoridade atmosférica, sonhadora. A meio, as coisas abrandam para dar espaço e lugar ao êxtase da plateia e depois a banda volta à carga. A pop de estádio no seu melhor.
“X& Y” dá o nome ao álbum e é uma das mais melódicas canções do álbum. É uma espécie de mistura de Lennon/McCartney e o som dos Genesis de Phil Collins, o piano combinando com a orquestração em fundo. Como grande parte do som do álbum, “X& Y” permite sonhar, abre espaços, pode servir de banda sonora aos mais diversos planos de escape do quotidiano.
“Speed Of Sound” abre com uma linha melódica de piano que é imediatamente memorizável e remete novamente para alguma pop dos anos 80. Foi provavelmente o facto de ter uma linha melódica e um refrão tão acessíveis que fizeram com que fosse escolhida para single. Não é, de longe, o mais conseguido tema do álbum.
O começo de “A Message” é um bafo de ar fresco no meio de tantos sintetizadores. Chris Martin sabe como entreter uma grande plateia e esta balada cria um espaço acústico e mais lento próprio dos grandes concertos. A orquestração e os sintetizadores, no entanto, vão estar lá e acrescentar a “A Message” a grandiosidade sinfónica que lhe faltava.
“Low” corre em ritmo acelerado, o tal que traz a marca dos U2 dos anos 80 e confude-nos: Onde começam os Coldplay e onde acabam as semelhanças com a super banda de Dublin?
“The Hardest Part” é a pop britânica no seu melhor. Contrasta com os outros temas por ser tão simples, apenas Chris Martin e o piano. É um dos temas mais próximos do som habitual dos Coldplay.
“Swallowed in the sea” é especial, diferente de todas as outras canções. Um misto de canção de embalar e hino para cantar em multidão. A letra será concerteza cantada nas primeiras filas, nas arquibancadas dos estádios e dos pavilhões.
“Twisted logic” é estranha ou pelo menos soa estranha inserida num pacote de som tão festivo. É uma canção de raiva e de tristeza num festival de temas alegres. A mais sombria do álbum.
E, finalmente, “Till Kingdom come”, a faixa escondida do álbum, a tal que soa a Pogues e foi composta por Chris Martin para Johnny Cash mas este faleceu antes de a poder gravar. Uma balada entre a folk irlandesa e a country. Magnífica.
2 Comments:
At 4:20 da manhã, Anónimo said…
Nuno,
Sempre estamos de acordo.
Dás-me licença que publiques este texto no meu blog? Dando-te obviamente os créditos! Fica aqui o meu mail: golfinhu2@gmail.com . Seria uma honra.
Um abraço.
At 11:12 da tarde, Anónimo said…
Olá Nuno, desculpe enviar esse meu pedido aqui,no local de comentários, mas é que eu espero muito que você responda a esse e-mail. Eu sou do Brasil e aqui Ricardo Rangel não é um fotógrafo muito conhecido, portanto, estou com dificuldades de achar fotos variadas dele para expor no meu trabalho da faculdade. Será que você poderia me ajudar? Poderia enviar algumas fotos diferentes de Ricardo Rangel via internet para meu e-mail?
Por favor mande uma resposta.Muito Obrigada pela atenção!
meu e-mail é patriciacastilho2@yahoo.com.br
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