estradas perdidas

Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida.

2005-12-06

FADO LUSITANO

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Fez-se uma revolução para acabar aqui, neste tremendo e insuportável bocejo, nesta modorra que nos obriga a mudar de canal. Nada de novo no Arkansas europeu.

2 Comments:

  • At 12:13 da manhã, Blogger Carlos said…

    Tem toda a razão. E não o digo com contentamento...

     
  • At 12:20 da manhã, Blogger nspfa said…

    Bocejo é a palavra que melhor define os 5 minutos que aguentei ver ontem.
    Tudo demasiado preparado e ponderado, sem energia e com medo um do outro.Péssimo mesmo!Tens razão, assim é a nossa democracia.
    Abraço

     

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