Nas estradas perdidas I
Na escuridão solitária da noite da estrada, os relâmpagos repentinos que atravessam a cabine por poucos segundos transformam-se rápidamente em rotina: os faróis dos camiões em sentido contrário, o neon fugaz das gasolineiras ou de um ou outro estabelecimento. Ao fim de milhares de quilometros, uma espécie de anestesia por cansaço apodera-se de ti, camionista errante, o rosto manchado de um azul púrpura ou do verde enebriante da BP estampando-se-te no rosto.
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