Habitua-te tu, oh Vitó!
O jornalista Luciano Alvarez deu hoje a resposta certa, nas páginas do "Público", ao muito neo-cavaquista "habituem-se" de António Vitorino. Não, não se trata de um resposta do corporativismo jornalístico mas sim uma resposta de quem preza a liberdade de imprensa e não pactua com hipocrisias.
"Habituem-se a quê? A que os jornalistas não façam perguntas quando as há para fazer? A um mundo maravilhoso em que os jornalistas obedientes só aparecem quando os políticos querem fazer propaganda? Habituem-se a quê? A que a informação só passe através do cada vez mais ridículo "off-the record", muitas vezes transmitido pela arraia-miúda dos assessores de imprensa, para que, no dia sequinte, feitos os estragos ou dados os recados, o "peixe graúdo" possa gerir o assunto de acordo com os seus interesses?
Há nas redacções uma minoria que aceita fazer "jornalismo" assim, mas a grande maioria não. E vai ter sempre perguntas para fazer: porque os cidadãos têm direito a explicações de quem os governa, e muitas vezes os jornalistas são o único veículo para os obterem"
Luciano Alvarez, Público, 28/2/2005
Totalmente de acordo.
"Habituem-se a quê? A que os jornalistas não façam perguntas quando as há para fazer? A um mundo maravilhoso em que os jornalistas obedientes só aparecem quando os políticos querem fazer propaganda? Habituem-se a quê? A que a informação só passe através do cada vez mais ridículo "off-the record", muitas vezes transmitido pela arraia-miúda dos assessores de imprensa, para que, no dia sequinte, feitos os estragos ou dados os recados, o "peixe graúdo" possa gerir o assunto de acordo com os seus interesses?
Há nas redacções uma minoria que aceita fazer "jornalismo" assim, mas a grande maioria não. E vai ter sempre perguntas para fazer: porque os cidadãos têm direito a explicações de quem os governa, e muitas vezes os jornalistas são o único veículo para os obterem"
Luciano Alvarez, Público, 28/2/2005
Totalmente de acordo.
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