estradas perdidas

Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida.

2006-02-27

CARNAVAL NA MADEIRA

"Táxi

Fátima Vieira

Tendo de me deslocar profissionalmente à Praia Formosa, tive a infelicidade de apanhar um táxi, na praça em frente ao Centro Comercial Monumental Lido.
O motorista cinquentão foi, no mínimo, extremamente malcriado pois no curto trajecto, pasme-se, largou quatro traques (quatro), tendo tido sempre o cuidado de dizer "peço desculpas a vossa excelência". Mas isto é real? Como pode uma pessoa com tal incontinência praticar uma profissão com o público? É simplesmente inacreditável e inaceitável.
Se apanhar o táxi em questão, aconselho a comprar tampões para os ouvidos, ou levar um spray bastante forte, pois pode ficar em estado de choque. Já agora, porque não convidar o tal senhor para promover a Madeira ao nível internacional, pois ao nível regional já estamos muitíssimo bem servidos.
Haja bom senso! "

Diário de Notícias da Madeira, 28/2/2006, secção cartas dos leitores

2 Comments:

  • At 10:54 da manhã, Blogger nspfa said…

    Apanhar um táxi é um acto que implica uma dose considerável de "lotaria"... onde tudo pode acontecer. Essa senhora teve, digamos, muito azar!

     
  • At 1:51 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    What a great site »

     

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