EUGÉNIO DE ANDRADE (1923-2005)
TENHO O NOME DE UMA FLOR
Tenho o nome de uma flor
quando me chamas.
Quando me tocas, nem eu sei
se sou água, rapariga, ou algum pomar que atravessei.
in «As Mãos e os Frutos», 1948
Tenho o nome de uma flor
quando me chamas.
Quando me tocas, nem eu sei
se sou água, rapariga, ou algum pomar que atravessei.
in «As Mãos e os Frutos», 1948
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