estradas perdidas

Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida.

2007-05-14

VAI-TE EMBORA OH MELGA!

Please, please, would you be so kind of leaving my adorable and lovely country to our friendly people and leave? Yes, I am praying for Maddie... and praying for you to go home!

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Eles sabem como descobrir tudo, sabem como a polícia portuguesa deve actuar e deve respirar, como tudo teria sido diferente se os seus especialistas em criminologia e os seus jornalistas pudessem actuar, como tudo seria rápido e eficiente se o Algarve e Portugal como um todo fosse uma simples colónia britânica. Tudo seria muito mais fácil. "Are we so clever, aren't we?", pergunta o Martin Bruntas, especialista em crime da Skaie News.
É tão esperto que, entre outras coisas, "descobriu" que uma aldeia perto de Sevilha estava a ser cercada pela polícia e nem se deu ao trabalho de desmentir. Grunhos! Abóboras! Vão para casa, querem ficar aqui porque lá na terrinha está a chover e aqui sempre têm uns bons copos de vinho tinto para beber ao sol do Algarve.