estradas perdidas

Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida.

2004-06-15

Não, não citam a Bíblia, citam o Estradas Perdidas!

Somos lidos! Melhor, somos citados! Pela terceira vez consecutiva, o blog Núcleo Duro cita o Estradas Perdidas! Leiam:

"Terça-feira, Junho 15, 2004


Bandeirose

- Vem ter a minha casa, para vermos o jogo.
- Qual é mesmo o teu andar?
- É o 2º Dto, muito fácil. Visto de fora, é o único que não tem a bandeirinha.

PS: Este diálogo é dedicado ao Nuno Ferreira, das Estradas Perdidas, guru da iconografia popular e do folclore anarquista, o homem que sonha com a contra-colonização brasileira, amante da cachassa e do boteco, uma espécie de Francisco José Viegas em versão debochada.



posted by Ernesto at 13:11 "


Escrever é bom, sermos lidos é ainda melhor. O ego, essa batata caprichosa, agradece.