estradas perdidas

Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida.

2004-10-20

AVISO

Devido às mais recentes polémicas e intervenções públicas de governantes e políticos de variados quadrantes acerca da possível governamentalização dos media portugueses, a administração deste blog sente-se no dever de sossegar os seus leitores:
Nunca, em situação alguma, o Estradas Perdidas permitirá intervenções de quem quer que seja. Acreditamos na liberdade de expressão e nas virtudes da democracia na comunicação social. A única excepção será feita, no Estradas Perdidas, ao Sport Lisboa e Benfica. É sagrado, é o maior e não se discute.
Nunca, em situação alguma, o Estradas Perdidas cederá a lobbies por mais poderosos que eles sejam. Pessoas como Morais Sarmento ou Paes do Amaral ficam terminantemente avisadas de que, connosco, não terão campo de manobra. O Estradas Perdidas não é a RTP nem apresenta qualquer semelhança com a Quinta das Celebridades. Somos rigorosamente independentes (ver excepção anteriormente referida).
Ciente do papel fundamental e de referência que representa para quem o lê, o Estradas Perdidas não podia ficar indiferente às tentativas pouco subtis de controlo da comunicação social portuguesa. A nós, não nos intimidam. Também não nos lêem mas isso é outra conversa.
Viva o Estradas Perdidas!
Viva o Sport Lisboa e Benfica!
Abaixo o governo fantoche de Santana Lopes!
Abaixo Pinto da Costa, Carolina Salgado, Reinaldo Teles e o Guarda Abel (só nos faltava o regresso do guarda Abel...)