Andamos precisados de flores
Azáleas ainda por abrir em vários tons de rosa, amores-perfeitos, malmequeres amarelos e muitos ciclames vermelhos e brancos estão a ser plantados na Avenida da Liberdade depois das turbas do Euro 2004 e das festas populares terem arrasado com o que restava nos canteiros.
Só uma coisa desgosta quem as anda a plantar: nos coloridos canteiros já há, aqui e ali, uns poucos espaços vazios no lugar onde deviam estar flores. "O seu ar viçoso tornou-se de tal forma apelativo que houve quem não resistisse a levar uma para casa". Andamos todos precisados de flores, é o que é. Não levem a mal. "Eu amo-te", diz o rapaz de popa à Tintin e acne nas bochechas envergonhadas. "Oh, tão bonitas", diz ela, "onde as arranjaste?" Ele coça a borbulha maior, mais irritante: "Oh, comprei numa florista da Avenida da Liberdade".
Só uma coisa desgosta quem as anda a plantar: nos coloridos canteiros já há, aqui e ali, uns poucos espaços vazios no lugar onde deviam estar flores. "O seu ar viçoso tornou-se de tal forma apelativo que houve quem não resistisse a levar uma para casa". Andamos todos precisados de flores, é o que é. Não levem a mal. "Eu amo-te", diz o rapaz de popa à Tintin e acne nas bochechas envergonhadas. "Oh, tão bonitas", diz ela, "onde as arranjaste?" Ele coça a borbulha maior, mais irritante: "Oh, comprei numa florista da Avenida da Liberdade".
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