estradas perdidas

Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida.

2004-11-28

Parafraseando

Adelino Gomes, Jornal Público de 28 de Novembro de 2004, página 44: "Parafraseando Nuno Ferreira, ontem, aqui, digam-me que há passeios de Outono para fazer, leituras para começar, canções para tocar. Responder-vos-ei que..." Oh Adelino, por quem sois, parafraseie sempre que quiser! Um grande bem haja! Digam-me que há passeios e leituras e discos para escutar, responder-vos-ei que vou ler o Adelino Gomes, oh yeah!!!