A biqueirada
Segunda-feira à noite, numa discoteca selecta de Madrid, os Coldplay apresentavam uma mão cheia de novas canções do disco novo que sai a 6 de Junho, para convidados, sortudos convidados. Entre eles, no balcão, Figo e Ronaldo. Os seguranças passeiam-se, stressados, preocupados com a possibilidade de alguém tirar fotos ou gravar o concerto e as canções que só vão ser lançadas em Junho.
Cá em baixo, na plateia, em pé e em frente para o palco, escrevo uma notas num papel. Está calor. Tiro o casaco e coloco-o pendurado no braço. De repente, um segurança vestido de preto e maus modos, diz-me em castelhano, um rude e violento castelhano, para tirar tudo os bolsos, para mostrar tudo. Digo que não entendo, que sou jornalista. "Periodista el coño", diz e revista-me de alto a baixo. Tiro a carteira profissional e mostro-lha. Ele pega nela, atira-a para o chão e vira-me as costas. E agora, o zeloso "vigilante de seguridad vai embora" e como fica o meu ego? Não pode ser. Antes que o gorila, perdão, o segurança de gel no cabelo desapareça, dou-lhe uma valente biqueirada no calcanhar de Aquiles.
Oh, o que fui eu fazer. Volta-se, pega-me no pescoço, agita-me como um espantalho e grita: "A la calle, vas a la calle". É a minha vez de brincar: "Mas não fiz nada, eu não fiz nada!" Outros jornalistas portugueses intercedem por mim. O gorila larga-me e estamos quites. Os Coldplay tocam sem parar, lá em cima Figo e Ronaldo conversam alegremente, a noite de Madrid é uma criança.
Moral da história: Nunca deixes que um merdas de um segurança faça pouco de ti
Cá em baixo, na plateia, em pé e em frente para o palco, escrevo uma notas num papel. Está calor. Tiro o casaco e coloco-o pendurado no braço. De repente, um segurança vestido de preto e maus modos, diz-me em castelhano, um rude e violento castelhano, para tirar tudo os bolsos, para mostrar tudo. Digo que não entendo, que sou jornalista. "Periodista el coño", diz e revista-me de alto a baixo. Tiro a carteira profissional e mostro-lha. Ele pega nela, atira-a para o chão e vira-me as costas. E agora, o zeloso "vigilante de seguridad vai embora" e como fica o meu ego? Não pode ser. Antes que o gorila, perdão, o segurança de gel no cabelo desapareça, dou-lhe uma valente biqueirada no calcanhar de Aquiles.
Oh, o que fui eu fazer. Volta-se, pega-me no pescoço, agita-me como um espantalho e grita: "A la calle, vas a la calle". É a minha vez de brincar: "Mas não fiz nada, eu não fiz nada!" Outros jornalistas portugueses intercedem por mim. O gorila larga-me e estamos quites. Os Coldplay tocam sem parar, lá em cima Figo e Ronaldo conversam alegremente, a noite de Madrid é uma criança.
Moral da história: Nunca deixes que um merdas de um segurança faça pouco de ti
2 Comments:
At 4:53 da tarde, Bartsky said…
Que sirva de lição, amigo, que eu aviso sempre o pessoal que vai a Madrid que, se pensam que os Rotweillers das discos portuguesas são brutos, tenham muito cuidado com os mastodontes castelhanos.
São tão acéfalos como os nossos, mas muito mais agressivos.
At 7:57 da tarde, Knuque Mo said…
qual lição qual carapuça?!
Não há gente que mais odeie: seguranças e taxistas.
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