estradas perdidas

Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida.

2006-02-10

Altos, ricos, loiros e cultos

Na carta levada ao embaixador da Dinamarca, lida por Manuel João Ramos, os promotores agradeceram "a oportunidade conferida pela estranha polémica dos cartoons sobre o profeta Maomé", que deu assim uma hipótese "de nos solidarizarmos com uma nação mais rica, mais culta, mais protestante, e mais alta que a nossa".
De facto, é esmagador, porque eles são mais ricos, mais cultos, mais protestantes e sobretudo mais altos e mais brancos. Devemos, no entanto, ter em consideração que falam uma língua de trapos, que têm um clima miserável e que nunca nenhuma equipa de futebol dinamarquesa conseguiu brilhar no firmamento mundial.

3 Comments:

  • At 4:04 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    tens humor. vais longe

     
  • At 7:37 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ó Caramelo. é verdade que os dinamarqueses se viram gregos para conseguir mas GANHARAM um Europeu, coisa que os pusilanimes dos portugas - baixos, católicos e queimados pelo sol sem camada de ozono - nunca conseguiram. Devem ser todos repórteres de imagem num pasquim da margem esquerda lisboeta (Cacihas, Fogueteiro ou Costa da Caparica? Fonte da Telkha é o que és, meu carvão).

     
  • At 9:25 da tarde, Blogger NUNO FERREIRA said…

    Os pusi...quê? Baixos, católicos, gordos e muito felizes assim. Vai comprar uma peruca loira e um guia de Copenhaga...(sem ofensa,hein...)

     

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