2006-07-30
O ataque aéreo israelita esta manhã em Qana, no Sul do Líbano, matou pelo menos 56 pessoas, entre as quais 34 crianças, segundo um balanço actualizado da Cruz Vermelha Libanesa. Ou seja, essas crianças eram terroristas ou então foi Israel a exercer terrorismo de Estado?
2006-07-27
SAIAM MAS É DAÍ
Os quatro observadores da ONU mortos por um míssil guiado de precisão terão telefonado dez vezes aos democratas do lado de lá mas os guardiões da democracia no Médio Oriente como estão a limpar o sul do Líbano e querem tudo menos um cessar-fogo, responderam que não podiam parar. Foi mais ou menos como que a dizer: "Oh meus amigos, saiam daí...Negociações mas quais negociações, não se negoceia contra terroristas islâmicos inimigos do Ocidente...Ai não saem? 'Tá bom..."
O Tony Snow, porta-voz da Casa Branca já disse que "qualquer coisa correu terrivelmente mal" e que Israel vai ser "completamente transparente na investigação". Oh filho, 'tá-se a ver de forma transparente, eu nem preciso chegar-me à frente para ver as vossas bombas teleguiadas. Só falta virem já assinadas dos Estados Unidos. Bando de Palhaços...
O Tony Snow, porta-voz da Casa Branca já disse que "qualquer coisa correu terrivelmente mal" e que Israel vai ser "completamente transparente na investigação". Oh filho, 'tá-se a ver de forma transparente, eu nem preciso chegar-me à frente para ver as vossas bombas teleguiadas. Só falta virem já assinadas dos Estados Unidos. Bando de Palhaços...
AMIGOS PARA SEMPRE
O jornal conservador britânico The Daily Telegraph noticiou que dois Airbus A310 norte-americanos carregados com bombas guiadas a laser fizeram escala no aeroporto de Prestwick, em Glasgow, rumo a Israel. O stock está-se a esgotar e os amigos são para as ocasiões.
2006-07-23
CASH
Estava um tanto preocupado com Israel, uma vez que Haifa tem sido alvo insistente de ataques por parte dos hiper fanáticos do Hezbollah, assim uma espécie de Super Dragões do mundo islâmico. Depois, alguém me explicou que os rockets super muçulmanos e maus e tal, são Katiuskas ou Katuskas ou lá o que é. Arranham, ferem mas matam pouco. Acho que, portanto, comprando a preço amigo nos Estados Unidos, o exército israelita continua muito mais bem servido. Paga logo, em cash e recebe o melhor material. Israel está muito à frente.
2006-07-16
TODOS AO FESTIVAL DO CARACOL SALOIO
Numa enorme tenda de 1.400 metros quadrados recheada de mesas e servida por 12 stands onde se cozinham caracóis começou esta sexta-feira uma das iniciativas gastronómicas mais exóticas e interessantes do país.
Até ao próximo dia 26, o Festival do Caracol Saloio espera receber milhares de pessoas junto ao Pavilhão Paz e Amizade, em Loures."No ano passado tivemos aqui 40 mil pessoas, que comeram cerca de sete toneladas de caracóis. Este ano esperamos a mesma enchente", explica uma porta-voz da Câmara Municipal de Loures.
Além dos mais variados pratos - pizzas de caracóis, pataniscas de caracóis, caracoletas com ovos -, os visitantes poderão apreciar mostras e exposições ao vivo de artesanato em stands vizinhos e assistir a espectáculos musicais ou participar em sessões de karaoke. Os organizadores gostariam, no entanto, de conseguir chegar um dia às multidões do Festival de Caracóis de Lérida, na Catalunha. "Lá é uma loucura", confessou um participante que já visitou o certame.
Em Loures, o Festival do Caracol Saloio começou em 2000, ainda com muitos torceres de nariz de quem hoje o visita, come e regressa. "As pessoas estavam acostumadas aos festivais de marisco e algumas achavam que isto era uma coisa de feirantes. No primeiro ano, a Câmara de Loures quase que pedia por favor para as pessoas participarem", conta Vítor Almeida, dono do snack-bar Apolo 78, de Loures, e pioneiro do festival.
Seis anos depois, é o próprio veterano Vítor Almeida a ficar espantado com a adesão dos donos de restaurantes. "O dia de abertura das inscrições começava às 9h30. O primeiro participante a chegar para se poder inscrever chegou às 4h30 e, às 7h, já tinham chegado os 12 participantes deste ano", explica. Aos fins-de-semana, os visitantes têm de fazer filas para poder chegar aos stands, depois às mesas e daí aos almejados caracóis. "Chegamos a ter filas de uma hora de pessoas em lista de espera. Está a ver aquele muro ali? As pessoas ficam ali à espera", explica o dono do Apolo 78.
O stand do snack-bar de Loures exibe uma série de diplomas de participação, recortes de jornais e prémios ganhos nas anteriores edições. "Deixou de haver concurso por causa das rivalidades. Enquanto houve, ganhámos uma vez e tivemos duas menções honrosas. O concurso acabou mas eu venho sempre para aqui com o mesmo espírito, como se existisse concurso", diz Vítor Almeida.
Este ano, o Apolo 78 trouxe ao festival, entre outros pratos, a caracoleta à Saint Germain. "Como é? Olhe, a caracoleta é descascada, marinada num molho de cogumelos, leva chouriço, vem acompanhada de batata a murro e o resto é segredo", responde bem disposta a cozinheira."O segredo está na escolha e na lavagem".
No stand O Caracol do Rato, que veio directamente do histórico Café Primavera, de Bucelas, a novidade do ano passado foi o prato de tordos fritos com caracol. Este ano, Anabela Alves, a proprietária, lamenta não ter conseguido os tordos, mas trouxe a Loures outras especialidades, como a dobradinha de caracol e as pataniscas de caracol. "Só nós é que temos a dobradinha mas espere aí que vai provar as nossas pataniscas..."
Noutros stands, como no Café Estrela, do Catujal, uma das especialidades é a pizza de caracóis. "Hum, está maravilhosa", saboreia o proprietário, Armando Pereira. "A juventude gosta muito. Leva um cheirinho de bacon, chouriço, o queijo e o tomate do costume e depois o caracol cozido no forno é envolvido em queijo derretido. Uma imperialzinha e uma fatia de pizza é cinco estrelas. Vai uma?"
Os preços, esses, não variam muito de stand para stand. Os visitantes pagam 3,5 euros por um pires de caracol, cinco euros por um prato, 7,5 euros por um prato de caracoleta assada e o mesmo por ovos mexidos com caracoleta, caracoleta frita, caracoleta de coentrada, açorda de caracóis ou feijoada de caracol. A pizza é um pouco mais cara, entre os nove e os dez euros. A fatia custa cerca de um euro e meio.
Apesar da variedade, mesmo os criadores das mais arrojadas invenções são unânimes em dizer que o caracol, quanto mais simples, melhor e que a vasta maioria dos clientes consome primeiro um prato de caracóis bem temperado antes de avançar para uma feijoada ou para uma massada. "Para mim, o grande prato de caracol é assado ou cozido. O grande segredo é a escolha e a lavagem. Depois, quanto mais simples melhor. Eu respeito quem lhe ponha chouriço ou cogumelos, mas não vou por aí", diz Vítor Almeida.Anabela Alves, do Caracol do Rato, é da mesma opinião. "Há quem meta bacon, azeite e chouriço. Isso só tira o sabor verdadeiro do caracol. Nós? Nós colocamos alho, cebola, orégãos e o resto é segredo."
Festival do Caracol SaloioLOURES Parque de estacionamento junto ao Pavilhão Paz e Amizade. Até dia 26 de Julho. De 2ª a 6ª, das 17h às 24h; Sáb. e Dom., das 16h às 24h. Pratos de 3,5 a 10 euros. Mais informações em www.cm-loures.pt.
Até ao próximo dia 26, o Festival do Caracol Saloio espera receber milhares de pessoas junto ao Pavilhão Paz e Amizade, em Loures."No ano passado tivemos aqui 40 mil pessoas, que comeram cerca de sete toneladas de caracóis. Este ano esperamos a mesma enchente", explica uma porta-voz da Câmara Municipal de Loures.
Além dos mais variados pratos - pizzas de caracóis, pataniscas de caracóis, caracoletas com ovos -, os visitantes poderão apreciar mostras e exposições ao vivo de artesanato em stands vizinhos e assistir a espectáculos musicais ou participar em sessões de karaoke. Os organizadores gostariam, no entanto, de conseguir chegar um dia às multidões do Festival de Caracóis de Lérida, na Catalunha. "Lá é uma loucura", confessou um participante que já visitou o certame.
Em Loures, o Festival do Caracol Saloio começou em 2000, ainda com muitos torceres de nariz de quem hoje o visita, come e regressa. "As pessoas estavam acostumadas aos festivais de marisco e algumas achavam que isto era uma coisa de feirantes. No primeiro ano, a Câmara de Loures quase que pedia por favor para as pessoas participarem", conta Vítor Almeida, dono do snack-bar Apolo 78, de Loures, e pioneiro do festival.
Seis anos depois, é o próprio veterano Vítor Almeida a ficar espantado com a adesão dos donos de restaurantes. "O dia de abertura das inscrições começava às 9h30. O primeiro participante a chegar para se poder inscrever chegou às 4h30 e, às 7h, já tinham chegado os 12 participantes deste ano", explica. Aos fins-de-semana, os visitantes têm de fazer filas para poder chegar aos stands, depois às mesas e daí aos almejados caracóis. "Chegamos a ter filas de uma hora de pessoas em lista de espera. Está a ver aquele muro ali? As pessoas ficam ali à espera", explica o dono do Apolo 78.
O stand do snack-bar de Loures exibe uma série de diplomas de participação, recortes de jornais e prémios ganhos nas anteriores edições. "Deixou de haver concurso por causa das rivalidades. Enquanto houve, ganhámos uma vez e tivemos duas menções honrosas. O concurso acabou mas eu venho sempre para aqui com o mesmo espírito, como se existisse concurso", diz Vítor Almeida.
Este ano, o Apolo 78 trouxe ao festival, entre outros pratos, a caracoleta à Saint Germain. "Como é? Olhe, a caracoleta é descascada, marinada num molho de cogumelos, leva chouriço, vem acompanhada de batata a murro e o resto é segredo", responde bem disposta a cozinheira."O segredo está na escolha e na lavagem".
No stand O Caracol do Rato, que veio directamente do histórico Café Primavera, de Bucelas, a novidade do ano passado foi o prato de tordos fritos com caracol. Este ano, Anabela Alves, a proprietária, lamenta não ter conseguido os tordos, mas trouxe a Loures outras especialidades, como a dobradinha de caracol e as pataniscas de caracol. "Só nós é que temos a dobradinha mas espere aí que vai provar as nossas pataniscas..."
Noutros stands, como no Café Estrela, do Catujal, uma das especialidades é a pizza de caracóis. "Hum, está maravilhosa", saboreia o proprietário, Armando Pereira. "A juventude gosta muito. Leva um cheirinho de bacon, chouriço, o queijo e o tomate do costume e depois o caracol cozido no forno é envolvido em queijo derretido. Uma imperialzinha e uma fatia de pizza é cinco estrelas. Vai uma?"
Os preços, esses, não variam muito de stand para stand. Os visitantes pagam 3,5 euros por um pires de caracol, cinco euros por um prato, 7,5 euros por um prato de caracoleta assada e o mesmo por ovos mexidos com caracoleta, caracoleta frita, caracoleta de coentrada, açorda de caracóis ou feijoada de caracol. A pizza é um pouco mais cara, entre os nove e os dez euros. A fatia custa cerca de um euro e meio.
Apesar da variedade, mesmo os criadores das mais arrojadas invenções são unânimes em dizer que o caracol, quanto mais simples, melhor e que a vasta maioria dos clientes consome primeiro um prato de caracóis bem temperado antes de avançar para uma feijoada ou para uma massada. "Para mim, o grande prato de caracol é assado ou cozido. O grande segredo é a escolha e a lavagem. Depois, quanto mais simples melhor. Eu respeito quem lhe ponha chouriço ou cogumelos, mas não vou por aí", diz Vítor Almeida.Anabela Alves, do Caracol do Rato, é da mesma opinião. "Há quem meta bacon, azeite e chouriço. Isso só tira o sabor verdadeiro do caracol. Nós? Nós colocamos alho, cebola, orégãos e o resto é segredo."
Festival do Caracol SaloioLOURES Parque de estacionamento junto ao Pavilhão Paz e Amizade. Até dia 26 de Julho. De 2ª a 6ª, das 17h às 24h; Sáb. e Dom., das 16h às 24h. Pratos de 3,5 a 10 euros. Mais informações em www.cm-loures.pt.
2006-07-05
A mi me encanta la Argentina
Los argentinos quieren que Portugal gane el Mundial de fútbol
4 de Julio de 2006
Glaciar Perito Moreno, Argentina (Foto EP)
El 57 por ciento de los argentinos desea que Portugal gane el Mundial de fútbol de Alemania, según una encuesta difundida hoy en Buenos Aires.
Francia aparece en el segundo lugar del sondeo, realizado por la empresa D'Alessio Irol junto a la página web del diario Clarín, con el 26 por ciento de las adhesiones.
Le siguen Italia, con el 14 por ciento, y Alemania, que eliminó a la selección argentina en los cuartos de final, con el tres por ciento.
Agência EFE
4 de Julio de 2006
Glaciar Perito Moreno, Argentina (Foto EP)
El 57 por ciento de los argentinos desea que Portugal gane el Mundial de fútbol de Alemania, según una encuesta difundida hoy en Buenos Aires.
Francia aparece en el segundo lugar del sondeo, realizado por la empresa D'Alessio Irol junto a la página web del diario Clarín, con el 26 por ciento de las adhesiones.
Le siguen Italia, con el 14 por ciento, y Alemania, que eliminó a la selección argentina en los cuartos de final, con el tres por ciento.
Agência EFE
2006-07-03
TORCER? É PRA PORTUGAL!
Para quem você vai torcer agora do Mundial?
Alemanha
512 votos - 7,57%
Itália
515 votos - 7,61%
Portugal
5099 votos - 75,37%
França
639 votos - 9,45%
Total:
6765 votos
(resultados provisórios, às 20h00 de hoje, de um inquérito da edição online da publicação desportiva brasileira Lance)
"Uma sondagem da edição electrónica do jornal O Globo revela que 72 por cento dos brasileiros torcem agora pela vitória de Portugal no Mundial de futebol Alemanha 2006, após a eliminação da selecção "canarinha" nos quartos-de-final. A sondagem, que já contabilizou mais de 8.000 votos, indica que quase três quartos dos adeptos brasileiros vão torcer para que a selecção orientada pelo seu compatriota Luiz Felipe Scolari vingue a derrota imposta ao Brasil pela França".
Agência Lusa
Alemanha
512 votos - 7,57%
Itália
515 votos - 7,61%
Portugal
5099 votos - 75,37%
França
639 votos - 9,45%
Total:
6765 votos
(resultados provisórios, às 20h00 de hoje, de um inquérito da edição online da publicação desportiva brasileira Lance)
"Uma sondagem da edição electrónica do jornal O Globo revela que 72 por cento dos brasileiros torcem agora pela vitória de Portugal no Mundial de futebol Alemanha 2006, após a eliminação da selecção "canarinha" nos quartos-de-final. A sondagem, que já contabilizou mais de 8.000 votos, indica que quase três quartos dos adeptos brasileiros vão torcer para que a selecção orientada pelo seu compatriota Luiz Felipe Scolari vingue a derrota imposta ao Brasil pela França".
Agência Lusa
Não vale
Ouvi dizer que a Federação Portuguesa de Futebol quer manter Scolari à frente da selecção depois do Mundial. Não vale. O Pinto da Costa, o Miguel Sousa Tavares e o Pôncio Monteiro deviam ter direito a escolher o próximo seleccionador. Aliás, deviam formar a comissão técnica!
2006-07-02
FESTEJA PORTUGAL!
O João foi o que trouxe a garrafa maior, uma Sagres de litro que engolia em grandes goladas. O Pedro telefonou pelo móvel à mulher: “Anda, está aqui uma festa muito gira!” O Silva era o mais controlado. Sentou-se numa mesa a comer caracóis e a beber uma imperial enquanto ia vendo os carros a desfilar na rotunda: “Daqui a pouco algum destes espalha-se aí”. A Teresa ouviu o Silva e sentou-se na mesma mesa. Afinal de contas, nas comemorações da vitória contra a Holanda riscaram-lhe o carro. Um amigo do Silva, a camisa aos quadrados aberta no peito cheio de tufos como um pedaço de musgo, pegou numa bandeira e trepou ao poste da paragem de autocarro para a pendurar. O sr Alfredo espreitou pelo vidro do café, esfregou as mãos de contente e deu ordens ao Basílio para colocar mais caracóis a cozer. O Toni apareceu com a barriga inchada da cerveja a deformar a camisola de Portugal para vir buscar a mãe, a Dona Rita, 83 anos, que esperava por ela com um barrete de Portugal enorme e uma luva verde e vermelha do tamanho da barriga do filho. “Pareces grávido, oh Toni!”, gritou o Silva mas o Toni nem o ouviu porque zarpou imediatamente para o Marquês de Pombal no Fiat Punto que anda a pagar em prestações suaves para poder poupar o resto para a cerveja. “Pooortugal, Poortugal!!!”, gritaram todos à chegada do Abílio motard, que fez “brrrrrrrrrmmmmmmm…”, a moto com a bandeira de Portugal espetada atrás e encheu a esplanada do café de fumo. “Chiça, este gajo é completamente doido!” Já estavam uns 20 ou 30 a festejar há mais de uma hora quando apareceu o Sousa: “Foda-se, ganhámos!” O Silva não se conteve: “Foda-se digo eu, onde é que ‘tavas metido?” A Teresa ouviu o Silva e segredou-lhe ao ouvido: “Em casa da enfermeira…” O Silva engasgou-se, cuspiu um caracol e deu em seguida uma grande e sonora gargalhada: “Viva Portugal! Viva o Sousa!”