VERGONHA I

Documentos dados a conhecer ontem pelo Arquivo de Segurança Nacional norte-americano (National Security Archive) sobre os contactos diplomáticos em redor de Timor-Leste após a queda da ditadura em Portugal revelam que em Março de 1975, Portugal já tinha informado os Estados Unidos não ser sua intenção resistir a uma possível invasão de Timor-Leste pela Indonésia.
Isto apesar de uma análise militar norte-americana ter concluído que Portugal, com o mínimo de preparativos, tinha a capacidade de "encurralar" os indonésios em Díli, devido à falta de apoio dos timorenses a uma invasão Indonésia e às dificuldades do terreno.

VERGONHA II

O que é que vocês faziam se passassem uma partida inteira a chamarem-vos macaco? Eu fazia como o Marc Zoro, da equipa italiana de futebol Messina no jogo contra o Inter. Pegou na bola e foi-se embora. Primeiro mundo, mundo civilizado...uma vergonha!

PERDIDOS NA NEVE

A neve começou a caír nas regiões de montanha atingidas pelo terramoto do dia 8 de Outubro no Paquistão. Cerca de 70 mil aldeões resistem nas alturas, a viver no meio das ruínas ou em tendas improvisadas. O mundo não pode virar a cara para o lado.

Unicef
www.unicef.org.uk
UNHCR
www.unhcr.ch
Disasters Emergency Committee (UK)
www.dec.org.uk
World Food Programme
www.wfp.org
Kashmir International Relief Fund
www.kirf.org
Red Cross/ Red Crescent
www.ifrc.org
IOM
www.iom.int

RAIOS!

Desilusão, frustração, raiva, impotência, vontade de entrar lá dentro e ajudar a marcar. Que passe depressa esta onda miserável de lesões!

Foto com história

O que o Pedro cresceu desde que esta foto foi tirada no Taboa Bar, em Bonito, Mato Grosso do Sul, Brasil, em Julho de 2002. Os nossos fins de tarde eram invariavelmente passados ali. Muito frango à passarinho e muita Skol. Deixámos os nossos viva o Benfica e Portugal está aqui nas paredes do Taboa. Saudades...

LONELY FEELING

Estrada do Estado do Novo México fotografada nos anos 30 por Dorothea Lange
Lonely Feeling
(Robert Earl Keen)
It's a long strecth of highway
At midnight in New Mexico
It's a small colored light
That shines from your car radio
It's the only motel on earth
Who sleeps on a cot
nd gives you the very last cup from his pot
It's a lonely feeling, it's what you've got
It's a lonely feeling, like it or not
It's the crack in the sidewalk
Right next to a pay telephone
It's someone's recording
When you're hoping someone is home
It's an hour to kill
To do what you please
But nobody's up for shooting the breeze
It's a lonely feeling, it's like a disease
It's a lonely feeling, you pray that it leave
It's three men from Chili
Who are tired and want to go home
hey've run out of money
And they're stuck up in east Oregon
So you give them the small bit of change in your hand
You try to speak Spanish but they don't understand
It's a lonely feeling, it gets to a man
It's a lonely feeling, that runs through the land
It's your best friend from highschool
Who see's you and wishes you well
You try to breakthrough
But you run out of stories tell
So you bid him goodbye and you step into space
There are so many questions that you cannot face
It's a lonely feeling, taking his place
It's a lonely feeling, you can't erase
It's statue of Jesus your grandmother had when she died
All cracked and all yellow
And you know you should throw it aside
You've grown religious, the older you get
You haven't been saved
But it could happen yet
It's a lonely feeling, full of regret
It's a lonely feeling, won't let you forget
It's a bus stop, a street cop, a old dog, a new kid, a bone
It's fried and rejected
Neglected, and blind after dawn
But you're looking in the mirror
And you're still hanging here
To remind you how lucky you've been
It's a lonely feeling, now and again
It's only a feeling that comes now and then...

LUTO NA TRIBO DO FUTEBOL

Aceleração, drible e outro drible, velocidade, trocas de bola entre a perna esquerda e a direita enquanto fintava os adversários e corria. Este era grande e não será esquecido tão cedo pela tribo do futebol

BIBI TINHA A CASA LIMPINHA

"Praticamente ninguém deu pela chegada silenciosa de Carlos Silvino, que era aguardado por cerca de uma dúzia de moradores do bairro. Já quando entrava em casa, Silvino ainda ouviu alguns insultos dos poucos curiosos que o aguardavam. "Violador" foi o epíteto mais brando dirigido ao principal arguido do processo Casa Pia.Os moradores que estavam na rua desafiavam os que assistiam da janela para descer e da janela de um dos prédios uma mulher gritava: "À saúde do «Bibi» haviam era de trazer uma cafeteira de café e bolos"."Tá um frio.... e eu estou aqui para ver aquele palhaço", dizia outra, entre comentários sobre como Carlos Silvino iria ser recebido no bairro, uns a favor do arguido, outros contra a presença dele na rua. A entrada da casa camarária ficou guardada por dois polícias e, no terceiro andar, Carlos Silvino terá encontrado a casa limpa, segundo disse uma vizinha, depois de ter visto duas mulheres a fazer limpezas no apartamento, uma das quais, garantiu, era a irmã do arguido".
Agência Lusa

O Estradas Perdidas apurou, entretanto, que BIBI se deitou, dormiu e acordou no dia seguinte.

Linkame por favor

Linkas o meu blog? É para a ver se a gente avança definitivamente com o bloguismo e a blogosfera. Desde já, podes ler AQUI um texto fundamental sobre a pós-blogosfera e ALI um imprescindível recado a Cavaco. A não perder, também no Esquecido em Maputo, uma ligação ao texto definitivo do Fora da Estratosfera acerca da malha curta em que a merda do bloquismo se enredou. Se sofrerem de solidão, então, a não perder, aqui, no bloguismo e na blogosfera, os 500 blogs, editoriais e referências à própria obra de Francisco José Piegas. Para solitários, carentes e afins.

MIDNIGHT ON THE HIGHWAY

(Tradicional)

Midnight on the highway and the stars are all aglow
And it seems I'm always drivin, and I miss my darlin' so
Midnight on the highway, big bright moon above
It lights the white lines for me, all the way home to my love
Can't you hear the wheels a hummin' as we roll on through the night
My desire is to hold you and I'll be home before daylight
Now the shadows quickly fadin' as a town comes into view
Three more miles my journey's over and again I'll be with you

A DENÚNCIA

A Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional instaurou um processo de inquérito a Nuno Gomes na sequência da «apresentação de uma denúncia» pelo FC Porto, a segunda esta época do clube da Invicta em relação a jogadores do Benfica.

Não têm mais nada para fazer lá na SAD do Porto?

CIA AIRLINES

CIA AIRLINES DIRECTLY TO GUANTANAMO FROM ANY EUROPEAN AIRPORT

FALA CAVACO, DIZ-NOS QUALQUER COISA

Fontes próximas do eterno D. Sebastião da IIª República, Acabado Silva, confirmaram hoje ao Estradas Perdidas que o homem não só é capaz de rir de forma espontânea como também tem ideias concretas sobre a Presidência da República. "Ele quer dizer muita coisa aos portugueses mas não consegue, fica bloqueado, tropeça naquele esgar, sorriso, como lhe quiserem chamar e depois fica com a boca seca...quando vai a dizer o que pensa realmente sobre a Ota ou acerca do TGV, já o tempo de antena acabou...", explicou uma fonte muito muito próxima.

BOBBY RUSH LIVE!

Passei grande parte da noite de hoje a ver a performance do grande Bobby Rush em DVD e o que posso dizer é que o homem faz juz à fama. Ao vivo no Clube Ground Zero ( um dos sócios é Morgan Freeman) , em Clarksdale, Estado do Missipi, há soul/ funk/ blues quanto baste. Um homem que anda na estrada há tanto tempo, merecia mais atenção.

"Ladies and gentlemen, mister Bobby Rush!" (Bobby Rush aparece também no DVD "Feel Like Going Home" da série "Martin Scorsese Presents The Blues"

CLIQUE AQUI E LEIA UM ARTIGO DO THE GUARDIAN SOBRE O ESTADO DAS COISAS EM NEW ORLEANS

O BEIJO

Muito se escreveu sobre o beijo de duas raparigas numa escola de Gaia que a este momento devem estar a perguntar-se "mas porquê tanto barulho? Não devem ter mais nada que fazer..." No entanto, nada ultrapassa, sobre o assunto, J.AS. na sua coluna "Política à Portuguesa, no semanário "Expresso", a 19/11/2005.

Eis alguns excertos:

"O que faria eu se dois jornalistas do Expresso, do mesmo sexo ou de sexos diferentes, se dedicassem com regularidade a trocar carícias na redacção?"

"Não é recomendável que se troquem carícias íntimas num pátio de uma escola, como não é razoável fazê-lo no local de trabalho ou na parada de um quartel."

Posição do Estradas Perdidas sobre o assunto depois de consultado o seu conselho editorial numa reunião que demorou 9 horas : Beijem-se à vontade


Foto retirada do Blog Lips'n Kiss

"PETER" (1925-2005)

José Azevedo, o "Peter", à porta do Café "Peter", Horta, Faial: "Gone but not forgotten"...

SÓZINHO NA SALA

“ Pode sentar onde quiser, é só o senhor, não tem mais ninguém”, explica a empregada loira, pronúncia de leste, um misto de tristeza e simpatia. São 13h00 e, convenhamos, uma hora muito improvável para ver um filme numa cidade que está a almoçar. Ali por perto, dezenas de comensais, a maioria funcionários de empresas que funcionam por perto, conversam, riem, falam alto. Mais à frente, as seis salas de cinema do centro vivem no vazio.
É fácil perceber quando há pouco movimento. Na bilheteira, um andar acima, o funcionário ouviu-me pedir um bilhete para a sala 2, pegou no telefone e explicou: “ Sim, é para a sala 2, uma pessoa para a sala 2”.
Em frente às salas, um universo mal iluminado e azulado pretende atrair-nos para o mundo maravilhoso das pipocas e dos refrigerantes norte-americanos. O bar, muito iluminado, chama por nós. Tem copos, palhinhas, batatas fritas, tudo o que deveria fazer saltar de alegria um grupo de pré-adolescentes. Não está lá ninguém, a não ser um funcionário tão simpático quanto a mulher de olhos azuis e cabelo loiro que corta o bilhete e nos apresenta a uma sala com uns 150 a 200 lugares vazios.
Quando finalmente terminam os trailers de diversos filmes que nunca quererei ver e começa a exibição de “Na Sua Pele”, fecham-se finalmente as portas, deixo de ver o balde e a vassoura e o saco preto de plástico no corredor azul e tomo consciência da situação real: Por cinco euros, uma sala óptima, um som dolby surround, tudo para uma pessoa.
Cameron Diaz é uma visão surreal, numa Filadélfia cinzenta e invariavelmente à chuva ou coberta de neve. Despe sapatos, calça sapatos, veste-se, despe-se e eu, a sala vazia, só penso em que ângulo e em que lugar poderei apreciar o filme. Quanto luxo, quanto privilégio. Posso gritar, posso falar em voz alta, posso pensar sem o remoinhar das pipocas vizinhas no cérebro e sem o “slurp” irritante da palhinha a sugar a cola. O filme é vivido em solidão, é certo, mas com outra intensidade. Só eu e a fantasia da tela.
Estava num apartamento de Filadélfia quando ocorreu o intervalo. Sozinho na sala, perplexo, esperei. As portas abriram-se e reapareceu a empregada de leste simpática. Perguntei quanto tempo era o intervalo. “Cinco minutos. Só cá está o senhor, já são quase três horas, não sei porque as pessoas não vêem. É sexta-feira”.

Edward Hopper

Ao meu redor, o mesmo panorama das 13h00. O bar iluminado e vazio, as restantes salas vazias. Uma rápida incursão à casa de banho e refugio-me na sala. Mal me sento, a porta fecha-se e o filme recomeça imediatamente. Filadélfia, a feia e fria desaparece, abre-se uma janela sobre a Florida. Eis a Sheila McLaine...
O vazio em salas de excelente qualidade não são, infelizmente, fruto da hora nem exclusivo daquelas salas. Nas tardes de semana, onde há cerca de 20 anos as pessoas desocupadas, estudantes fugidos das aulas, povoavam as salas de cinema a ver a última estreia, existe hoje uma quebra de assistência que salta à vista. “Éramos quê, uns seis na sala”, explicava-me Rui Miguel, quinta-feira passada, junto à entrada das salas de cinema do Centro Comercial Vasco da Gama.
Ali por perto, são sobretudo casais de namorados que espreitam a possibilidade de ver um filme a dois. Rute e Simão conversam. Ele queria ver “Pânico a Bordo” na sessão das 18h25 mas ela não lhe quer fazer a vontade: “Não sei, não me apetece”. Ali à volta, é o frenesim do shopping. Pessoas entram e saem. Jovens desocupados observam raparigas também eles observados pelos seguranças. Na fila das salas de cinema, onde simultaneamente, se compram pipocas e bilhetes, estão cerca de seis pessoas.
O cenário era idêntico nas salas do Centro Comercial Colombo no dia anterior. Na sessão das 15h55, eramos poucos na sala. Seis, sete, oito? Judie Foster entrara em nervosismo paranóico porque não sabia da filha dentro de um grande avião. Fechara-se na casa de banho. Abrira um alçapão e vrumm...escapulira-se para uma zona interdita do avião. Mexeu em fios eléctricos para colocar tudo às escuras. Suspense...
“Scratch, scratch, scratch”, ouvi vindo do meu lado direito. Uma mão gulosa escavou um enorme pacote de cartão e umas mandíbulas devoradoras produziram todo um outro filme.

À espera de um dia de sol

Edward Hopper

A nuvem negra

É como se de repente a tua cabeça tivesse as pilhas gastas e ficasse reduzida a cinzas. Há uma irritação profunda na espinha que despoleta ao mínimo ruído, à mais inocente risada das pessoas que estão ao teu lado e deixas de conseguir suportar a televisão ligada e deixas de ler e deixas de ouvir música. Cais, o teu cérebro adoece, não há volta a dar-lhe. Olhas lá para fora e está escuro e enevoado, olhas para o corredor e para dentro de casa, está frio. Não há volta a dar-lhe. No emprego, a tarefa que farias com rapidez e flexibilidade em Julho ou Agosto, transforma-se num pesadelo, pedes duas, três vezes para te repetirem o pedido da tarefa...contar algo torna-se cansativo, fico exausto ao fim de dois parágrafos de conversa. Mas o pior é ao fim do dia, as vozes, os ruídos, apetece tapar os ouvidos e pedir a todos que se calem. Então, reforças a medicação de anti-depressivos e deitas. No dia seguinte, um sábado, passas o dia na cama, sem forças para ver televisão, o jogo de futebol do costume, para nada. Domingo acordas à espera que o reforço da medicação faça efeito. Esgotas a cabeça e a paciência no almoço em família, tentas a habitual tentativa do passeio higiénico até à praia mas a nuca, aquela pressão de cólera e irritação com o mundo concentra-se na nuca e desce pela coluna abaixo. À noite, alguém canta "Penny Lane" aos teus ouvidos. Outra pessoa abre uma garrafa de Ice Tea e só o som e os movimentos do copo parecem querer estilharçar-te o crânio.
Segunda acorda fria, a angústia a boiar no estômago, uma tristeza outonal inexplicável a abater-se como as nuvens negras e as espumas de baba das ondas em São João. As pessoas atravessam a Avenida do Mar encolhidas. Regressas a casa. Ainda agora acordaste e estás tão cansado. Telefonas a pedir para meter uma folga em atraso e metes-te na cama. É como uma turbulência negra mental a que te habituas-te. Há-de passar. À noitinha, a cabeça mais fraca, surgem as lágrimas de pensar que não vais conseguir ir trabalhar no dia seguinte.
Faltas ao trabalho na terça-feira, experimentas vagabundear pelo Almada Forum. É um espaço envidraçado e com pessoas. Reparas nos idosos a ler o jornal junto às superfícies iluminadas. Compras Cerebrum na loja de produtos naturais.
Quarta, pegas o comboio e vais à luta. Para o trabalho. Esperas que tenha sido apenas a crise outonal do costume. Quinta praguejas de tanto nevoeiro. Sexta julgas-te recuperado porque colocaste os discos do costume na aparelhagem e ouviste The Band, Janis Joplin, Irma Thomas, Clarence Carter, Bob Dylan, Laura Cantrell, conversaste junto aos aquecedores feitos pequenas lareiras improvisadas.
Foi uma crise and "I'm Waiting For a Sunny Day". De qualquer forma, hoje uma colega chegou bronzeadíssima da Argentina e trouxe-me um cachecol do Boca Juniors. Amanhã há Braga-Benfica, things are rolling again, smiling again, chating again, that's life.

"IT'S RAINING" (CLIQUE E OUÇA)

Ouvir Irma Thomas é um prazer mas ouvi-la a cantar "It's Raining" e imaginar New Orleans à chuva, as gotas a caír dos beirais, um pianista qualquer tipo Dr John a tocar sózinho numa sala em madeira onde roda uma ventoinha...ah e não esquecer o copo de bourbon em cima do piano...
Bom, "It's Raining" é uma delícia...

"It's Raining"

de Naomi Neville ( pseudónimo usado na época por Allain Toussaint)

cantada pela inimitável Irma Thomas
"Drip drop
Drip drop
Drip drop
Drip drop
It's raining so hard
Looks like it's gonna rain all night
And this is the time
I'd love to be holding you tight
But I guess I'll have to accept
The fact that you're not here
I wish the rain would hurry up
And end, my dear
It's raining so hard
It's really coming down
Sittin' by my window
Watching the rain fall to the ground
This is the timeI'd love to be holding you tight
But I guess I'll just go crazy tonight
It's raining so hard
It brings back memories
Of the time
That you were here with me
Counting every drop
About to lose my top
I wish the rain would hurry up and stop
I've got the blues so bad
I can hardly catch my breath
The harder it rains
The worse it gets
This is the time
I'd love to be holding you tight
But I guess I'll just go crazy tonight
Drip drop Drip dropDrip drop.. "

Na sequência do Furacão Katrina, Irma Thomas perdeu o "Lion's Den", o bar de que era co-proprietária, perdeu a casa e vive agora em Gonzales, a norte de New Orleans, num recém-comprado bungalow. A sua morada actual é:

P.O. Box 1274
Gonzales, LA 70707-1274
USA

"Minha Nossa Senhora!" diria o Perestrelo

"Há 59 médicos oftamologistas no Hospital dos Capuchos e no entanto se quiser uma consulta não consegue. Então isto não são médicos a mais? Isto é uma vergonha nacional"

Correia de Campos, Ministro da Saúde, dia 16 de Novembro de 2005

"Na verdade, são 59 médicos oftamologistas no Centro Hospitalar de Lisboa" (Hospital dos Capuchos, Hospitais do Desterro e Hospital de São José)

Correia de Campos, Ministro da Saúde, dia 17 de Novembro de 2005

"Oh, a minha cara cai, oh"
Jô Soares

THE KIDS ARE ALLRIGHT

Portugal-2-Suíça-1 ou Portugal no Campeonato da Europa de Sub-21, juntamente com a Alemanha, França, Itália, Sérvia e Montenegro, Dinamarca, Holanda e Ucrânia.

CAPARICA BLUES

Mini-golf abandonado na Mata de Santo António da Caparica

"Sim, juntavam-se aí em grupos, famílias, casais e jogavam. Pagavam ali à frente. Está a ver aquela casota em madeira, quer dizer, o que resta dela? Era ali que devolviam os tacos. Um dia fechou, depois queimaram a casota, ardeu...agora é bom para passear os cães e pensar no dia em que o Wim Wenders descobre isto ou o Bono vem gravar aqui um video-clip. Seria giro. Não se importa que mije ali junto aqueles arbustos, pois não?"

"Joga tu primeiro"
Mini-golf abandonado na Mata de Santo António da Caparica 

Mini-golf abandonado na Mata de Santo António da Caparica 

Mata de Santo António da Caparica 

Mata de Santo António da Caparica 

Praia de São João da Caparica, 13 de Novembro de 2005 

Santo António da Caparica, 13 de Novembro de 2005 

Santo António da Caparica, 13 de Novembro de 2005 

OUTONO NA REPÚBLICA CHECA (FOTOS CONCEIÇÃO ANTUNES)

Karlovy Vary, a grande cidade termal da Boémia checa em pleno Outono. Muito próxima da fronteira com a Alemanha, Karlovy Vary já se chamou Karlsbad. A seguir à IIª Guerra Mundial, os seus habitantes germânicos foram expulsos mas a arquitectura alemã ficou. Karlovy Vary e as suas famosas termas vive agora um renascimento, em grande parte graças à sua clientela russa e alemã.

Praga, 6 de Novembro de 2005 

Karlovy Vary, Novembro de 2005

Águas termais em Karlovy Vary

Karlovy Vary

Os canadianos é que têm razão

Segundo uma sondagem da revista norte-americana "Newsweek", 58 por cento dos norte-americanos desaprovam a gestão de Bush. Mas o Canadá, oh sim, esse é um país a sério, apesar de gélido e melancólico. Senão, vejamos: Segundo uma sondagem do jornal "National Post", cerca de 73 por cento dos canadianos têm uma opinião desfavorável a George W. Bush e 38 por cento, tan tan tan... dizem que ele é mais perigoso do que o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osami bin Laden. Cerca de 68 por cento dos canadianos afirmam ter uma opinião favorável em relação aos norte-americanos.
"Os resultados mostram que a onda antiamericana não supõe ódio ao povo dos Estados Unidos, mas sim uma aversão visceral a Bush e à guerra no Iraque", afirmou ao "National Post", Rudyard Griffiths, director do Dominion Institute, um grupo para a promoção da identidade canadiana.

ESTADO DE EMERGÊNCIA

A declaração de Estado de Emergência em França por parte do presidente Jacques Chirac é como aqueles fortes analgésicos com base em morfina que o pessoal toma para extinguir as dores. As coisas poderão acalmar mas a ferida está lá, exposta, diagnosticada e precisa de outros remédios, mais subtis e delicados, para ser tratada a sério. Afinal, Chirac já podia ter acordado para o problema quando a "Marselhesa" foi assobiada e deixou de se ouvir num França-Argélia de má memória, no Stade de France...

OUTRA VEZ? ESTÃO A BRINCAR COMIGO?

Sacado do Blog "A Peste" mas presente já em diversos blogs